Um festival de emoções

24/03/2009 § 1 Comentário

just a fest

E cá estou! A crise de inspiração parece ter passado um pouco, então vamos lá! Ontem eu ia escrever sobre o que eu achei do Just a Fest, o festival dominical que teve como atrações o os Los Hermanos, o Kraftwerk e o Radiohead, mas não deu, então agora vai! Na real, vai ser difícil escrever alguma coisa clara mesmo. Como o próprio título diz, pra mim foi um festival de emoções. Sabem quando há algo no ar, uma grande ansiedade, aquela eletricidade frenética boa, sabem? Emoções mesmo. Enfim, foi o que eu senti quando o público começou a bater palmas para que os Los Hermanos abrissem logo o festival!

Quando eu ouvi os primeiros acordes de Todo o Carnaval tem seu fim, eu estava pegando um refrigerante, e foi ali, naquele pequeno segundo, que toda a emoção que eu falei, me veio à tona. O público gritava e cantava junto. Eu sai correndo e vi o público vibrando, foi bem emocionante só por isso. Claro que nem todo mundo estava ali para vê-los, mas de imediato ficou claro que seria uma grande experiência estar ali no festival, afinal se a “banda de abertura” já estava criando toda aquela energia, imagine no porvir…

Não vou me alongar muito em cada banda, porque cada uma merecia uma atenção especial e tudo mais, e eu nem sou crítico nem nada. Muita gente por aí não gostou do festival e tal, eu não sei bem o porquê, mas até deu pra perceber um climão durante os shows. Enfim, eu não simplesmente gostei, achei realmente emocionante!

Depois dos Los Hermanos, veio a banda “pré-tudo”, o Kraftwerk. Quando eu ouvi o disco, que alias eu deveria ter escrito algo e publicado aqui, eu não gostei, achei estranho. Tudo bem, eu não sou uma pessoa muito “eletrônica”, mas sempre tento abrir minha visão pra todos os lados. O que importa é que ao vivo eles são outra coisa. São tantas as possibilidades do que falar, do que eles influenciaram, da maravilha que foi, que eu apenas exprimo: toda banda, cantor, cantora, músico em geral, deveria ter um pouco mais deles. São quatro homens num palco, com projeções, falando assim parece chato, eu acharia chato! Mas eles transformam o espaço num espetáculo tão belo… que pro designer aqui, foi um achado. Virei fã!

Então, depois de Los Hermanos e Krafwerk, veio a tão esperada banda inglesa: Radiohead. E foi tão incrível! Deles eu mal posso falar, era preciso apenas sentir para ficar empolgado e radiante. Tudo bem que de onde eu estava tinha um povo bem “morto”, que nem batia palmas e gritava direito, mas no geral, havia uma explosão. Quando o show foi terminando, eu vi o público do alto e aí deu pra ver que toda a espera e a ansiedade, tinham sido compensadas. Foi um grande espetáculo!

Acho que ficou um texto bem meloso e sentimental, no entanto eu não procurei fugir disso mesmo. Foi tudo o que senti. Eu, um não-fã, um espectador passageiro, ocasional, que se emocionou com o show. Afinal, pra que pensar tanto, é só deixar fluir.

Quer ler mais sobre o festival? Clique aqui, aqui, aqui e aqui!

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foto: Augusto Gomes

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